segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Tatiana Nikolaevna Romanov.






Filha  do  Czar  Nicolau II  e  da  Czarina  Alexandra.

Era  a  2ª  filha  do  casal.
Tatiana,   amava    muito   toda   a   sua   família,   mas   sobretudo   sua   mãe  e  sua  irmã  Olga.
Desde  seu  nascimento  Tatiana , assim  como  suas  irmãs  foram  criadas  com  muita  simplicidade  e  austeridade  demasiada  por  parte  da  mãe  que  até  mesmo  proibiu  que  os  criados  do  Palácio  as  tratassem  por  Título  de  Alteza.
Embora  a  Czarina  tivesse boa  intenção  pois  visava  fazer  delas  damas  cristãs,  foi  longe  demais  a  tal  ponto  que  as  meninas  não  se  sentiam  Grã-Duquesas e  nunca  estariam  aptas  para se  casarem  com  um  Herdeiro  pois  que  não  se  viam  como  Princesas.

Somente  Tatiana  tinha  noção  de  sua  posição  em  seus  Deveres  Oficiais na  idade  adulta.
Em  criança  era  um  pouco  indisciplinada e barulhenta.
Entretanto  na  mesa  era  a  mais  educada com os adultos, e  provou  ser  uma  organizadora  nata,  com  uma  mente  metódica e um espírito  prático  ausentes  em  suas  irmãs.


 Não é  de  admirar  que  estas  a  chamassem mais  tarde  de  “a governanta”.

 Mesmo  em  criança , em  Tatiana  já  se  reconhecia  mesmo  usando  roupas  simples  o  porte  de  uma  Princesa  Real.

Tal  como  as  irmãs  era  animada  ao  extremo.
Porém  nunca  travessa  como  Anástacia.
Não  apreciava  estudar,  preferia  afazeres  domésticos.

Nenhuma   das   irmãs   bordava  tão  bem  como  Tatiana.

 Sua  infância  foi  marcada  por  alguma  solidão  pois  já  antes  de  seu  nascimento  a  Rússia  havia  se  convertido  em  um  País  de  terroristas,  instigados  por  judeus  e  comunistas e  infelizmente  Tatiana  e  toda  sua  família  viviam  isolados  por  decisão  da  mãe  que  temia  pela  vida  deles,  com  excepção  das  viagens  que  faziam  á  Crimeia  e  a  Finlândia  nas  férias,  demais  parte  do  tempo  passavam  encerrados  no  Palácio.
Esse  ambiente  aterrador  e  a  angústia  de  perder  Alex  deixou a  Czarina  terminantemente  doente depressiva  e em  pavor  constante.

Só  o  Czar  poderia  fazer  algo:
Abdicar  pelo  bem-estar  de  sua  esposa  e  segurança  dos  filhos
ou  enfrentar  o  desafio  de  se  apresentar  ao  povo (  mesmo  com  risco  de  vida de  sofrer  um  atentado)  e  convocar  o  povo para  ouvi-los  e  aparecer  regularmente  ao  povo.

Realmente,  eles  só  se  sentiam  felizes  vivendo  na  Criméia,  onde  o  Czar  fez  algumas  mudanças  no  antigo  Palácio  de  Veraneio  dos  Czares,  tornando-se  o Palácio  favorito  da  família,
Palácio  de  Livadia:




Na  Criméia  era  onde  eles  sentiam  paz  e  conviviam  despreocupadamente  com  o  povo.


Quando   tinha   9  anos   Tatiana  fez   sua   primeira   viagem  a  bordo  do  Iate  imperial  o
Shtandart,   vindo  daí  a   desenvolver   amizade   assim   como   suas   irmãs   com   Oficiais   o  que  de   certa   forma   seria   prejudicial   mais   tarde   pois   levantou- se  boatos  contra   elas  e  realmente   as   meninas   precisavam   mais   de   criadas     (  já  que  a  Czarina  nunca  autorizou  nenhuma  delas  a  ter  uma  Dama  de  Companhia  e  infelizmente  pensou  que  estavam  mais  seguras  com Oficiais  do  que  com  meninas  da  realeza)   do   que   rapazes   que   despertassem   paixões  impossíveis   como  mais  tarde  a  mãe  verificou  em   especial  com   Olga  e   Maria.
E  Tatiana  tinha  também  um  sentimento  especial  por  Nikolai Rodiónov e Malama, não se tendo a certeza qual dos dois era realmente o seu amado.

Nunca  a  Czarina  deveria  ter  as  privado  de  contacto  com  meninas  e  rapazes  de  sua  posição  social,  pois  isso  fez  com  que  as  Grã-Duquesas  perdessem  a  noção  do  Mundo  a  sua  volta  e  ficaram  vulneráveis  e  inocentes  ao  extremo.



Claro  que  era  normal  a  Família  Real  tirar  férias,  mas  o  problema  era  a  proximidade  com  os  Oficiais.
Ainda que romances inocentes, deram origem a boatos infundados por jogarem tênis, dançarem, tocarem piano e passearem com um Oficial que lhes agrada-se, ainda que tomassem o cuidado que fossem vigiadas por uma dama. E   também  com  Rasputin,  este  a  Czarina  o  via  como  homem  santo  infelizmente  devido  ao  seu  Poder  de  auto-sugestão   com  Alex,  quando  este  se  magoava  e  ficava  em  perigo  de  vida,  mas  o  Czar  percebeu  a  tempo  a  intimidade  deste  com  as  meninas  e  deixou  ordem  expressa  que  o  mesmo  não  podia  se  despedir  das  meninas  entrando  no  quarto  delas.
O  que  se  conclui  é  que  desde  que  descobriu  a  doença  do  filho,  a  Czarina  ficou   abalada  mentalmente,  daí  podemos  ser  compreensivos  com  uma  pobre  mulher  constantemente  doente  e  também  debilitada  mentalmente.




                            Tatiana  a  bordo  do  Standart  em  sua  primeira  viagem  em  1907.

Tatiana  tal  como  suas  irmãs  era  criança  quando  Rasputin  passou  a  fazer  parte  de  suas  vidas,  tendo  cerca  de  10  anos.

Para  todas  elas  era  difícil  o  estado  de  saúde  da  mãe,  e  em  especial  para  Tatiana foi particularmente difícil:

 “Espero que você não vai estar
hoje muito cansada”, escreveu ela em 17 de janeiro de 1909,
e que você possa levantar para jantar. Eu sempre fico muito triste quando
você está cansada e quando não pode levantar. [...] Talvez eu tenha muitas 
culpas mas por favor me perdoa [...]. Eu tento escutar o que Maria [Maria
Vichniakova] diz o máximo que eu posso [...]. Dorme bem e eu espero que
você não vai ficar cansada. Sua filha carinhosa Tatiana.
 Vou rezar  para você  na  igreja.

Tatiana  nunca  foi  simples  como  a  mãe  a  qual  só  usava  roupa  cara,  em  dias  de  solenidade, a  mãe  até  mesmo  andava  descalça  nos  dias  de  verão  e  apreciava  a  reclusão ,  é  verdade  que  foi  uma  excelente  mãe  e  esposa (  entre  as  Czarinas  que  a  Rússia  teve  foi  a  única  que  amamentou  todos  os  filhos )  e  ainda  que  se  dedicasse  a  obras  filantrópicas  não  se  sentia  bem  em  aparições  na  Corte  , Solenidades  ou  Eventos  sociais.

Em 1910, ela recebe o grau de coronel honorário da lancers 8 (Uhlan) Wosnecenski
algo que a deixou feliz ser nomeada Coronel-Chefe, visto ela e suas irmãs estarem habituadas á companhia dos Oficiais.
Outro  erro  da  Czarina,  pois  assim  as  meninas  ficaram ainda  mais  próximas  dos  Oficias.

Em 5 de agosto de 1913. Tatiana (16 anos) e Olga ( 18) acompañana seu pai no desfile em Peterhof.
uniforme de Tatiana não é de seu  Regimento, um ano antes da Primeira Guerra:






Mas  herdou  da  mãe  sua  beleza , seu  temperamento  introvertido  com  estranhos  ,  e  seu  desejo  natural  de  socorrer  os  necessitados,  porém  mais  equilibrada  e  sociável.
Pois  a  Czarina  sempre  que  estava  na  Criméia  gostava  de  visitar  os  sanatórios  de  tuberculose  que  patrocinara, dois  deles  mandou  construir  as  custas  de  sua  fortuna  pessoal.
Havia  também  inaugurado  o  sanatório  Alexandre III.
Uma  virtude  da  Czarina  era  o  cuidado  com  os  enfermos.
E  incutiu  essa  virtude  em  suas  filhas.

No  dia  da  flor  branca  que  era  um  evento  de  caridade  para  a  Liga  anti-tuberculose que  a  Czarina  instituiu  na  Rússia.
As  Grãs-Duquesas  e  o  Herdeiro  caminhavam  pelas  ruas  recebendo  doações  em  troca  de  uma  flor.






Tatiana  a  primeira  da  esquerda  ao  lado  de  Maria.
Sentados:  Anastácia, Alex e Olga.

Também  participava  com  esmero  no  grande  Bazar  da  Caridade  que  a  Czarina  conseguiu  organizar  durante 1911 e 1914 ,  quando  as  quatro  irmãs  tricotavam, bordavam, costuravam           (  essas  tarefas  eram  as  preferidas  de  Tatiana)  e  também  desenhavam e pintavam e o dinheiro  da  venda  era  doado para  o  sanatório.


Quando  atingiu  a  adolescência  Tatiana   apreciava  a  moda  e  nas  primeiras  impressões  era  reservada  ainda  que  teria  sido  uma  Rainha  mais  cativante  que  a  mãe   pois  amava  quando  saiam  de  seu  recolhimento  familiar,  algo  que  para  a  mãe  era  o  principal,  a  Czarina  só  se  sentia  bem  na  família  e  com  um  pequeno  círculo  de  amigos,  ou  então  em  contacto  com  o  povo.
Mas  ela  tal  como  as  irmãs  não  queria  ser  Rainha,  queria  casar  na  Rússia.





 Era   a   filha   preferida   de   sua   mãe.
Durante  sua  infância  e  parte  de  sua  adolescência  dentre  suas  irmãs  só  conseguia  amar  Olga.
Achava  Maria  boba  e  desajeitada  e  Anástacia  ainda  que  tivesse  personalidade  forte não  se  sentia  ligada a ela.
Quanto  ao  irmão  sentia  adoração  por  ele  assim  como  todas  as  irmãs.
Chegando  aos  17  anos  desenvolveu  um  espírito  protetor  em  relação  as  mais  novas.
Mas  Olga  permaneceu  sempre  especial  para  ela .


Também  convencia  as  irmãs  a  obedecerem  a  mãe  quando  as  ordens  dela
não  agradavam  ás  irmãs.

Desde  a  infância  demonstrou  equilíbrio,  altruísmo  e  não  gostava  de  discutir.

A  familiar  que  ela  e  as  irmãs  se  sentiam  mais  próximas  era  da  tia  Olga,  por  ser  brincalhona  e  proporciona-lhes  momentos  alegres.


Não  tinha  uma  personalidade  forte  como  sua  irmã   Olga ,  Tatiana      nunca
 perdeu   o   controle, somente quando  eram  formais  com  ela  então  chateava-se.



Ela  percebeu  que  era  necessário  assumir a  função  de  responsável  pelas  irmãs  mais  novas  e  pelo  irmão  doente  porque  a  mãe  tinha  fraca  saúde  devido  ao  sofrimento  de  ver  várias  vezes  o  filho  as  portas  da  morte,  tinha  coração  fraco  e  isso  refletiu-se  nas  pernas  também  tendo  que  por  vezes  ficar  na  cama  ou  em  cadeira  de  rodas.

Pode  se  dizer  que Tatiana  era  dotada  para  assumir  a  liderança  pois  era  a  mais  calma  das  irmãs,  pois  que   Maria  ainda  que  doce  mas quando  se  ofendia  com  algum  comentário das  irmãs  reagia  e  Tatiana  nunca  discutiu  com  nenhuma  das  irmãs.



 Era   a  mais  reservada   das  irmãs  isso  devido  ao  seu  temperamento,  tímido mas  assim  que  alguém  conquistava  sua  confiança  essas  reservas  desapareciam.
No  seu  círculo  íntimo,  era  tão  extrovertida  como  as  irmãs.

Dentre  todas  as  suas  irmãs  era  a  mais  trabalhadeira,  nunca  ficou  ociosa.

Desde  criança  arrumava  o  quarto  dela  e  de  Olga,  pois  Olga  já  tendia  mais  para  a  ociosidade.
Sentia  falta  assim  como  as  irmãs  de  meninas  da  sua  idade  e  nesse  ponto  a  Czarina  errou  ao  priva-las  de  companhia  pois  ficaram  isoladas  em  « seu  mundo»  e  inexperientes  além  de  carentes  de  amigas.

Sendo  verdade  que  era  a  mais  vaidosa  de  suas  irmãs.
Sendo  considerada  a  beleza  da  família  enquanto  Olga  era  considerada  a  mais  charmosa  e  sedutora  nos  seus  modos.


Era  de  suas  irmãs  a  que  mais  compreendia  seu  compromisso  como  Grã-Duquesa.

E  isso  ficou  mais  evidente  em  1914  na  Primeira  Guerra  pois ,  quando  houve  as  comemorações  do  300º  da  Dinastia  Romanov,  Olga  ainda  era  a  mais  notada  por  ser  a  mais  velha.
No  300º  da  Dinastia  Romanov  Tatiana  ficou triste  quando  perdeu   parte  das  comemorações  do  300º  da  Dinastia  Romanov, por  ter  contraído  febre  tifoide em  1913.
Tatiana  e  Olga  procuraram  dar  ao  pai  todo  apoio  preciso  na  ausência  da  mãe.

.
A   mãe   contava   com   ela   para   tudo   e   foi   o   braço    direito  de
  toda   a   família.

Alíais,   para   ela   ser   Grã-Duquesa,   era   questão   só   de   dever,   pois
privilégios   da   sua   condição   raramente   os  usufruiu.

Também  evitava  sempre  se  apresentar  com  o  Título  de  Grã-Duquesa,  preferindo
se  apresentar  como  Tatiana  Nikolaevna  ou  a  segunda  irmã  Romanov.




Tatiana  e  Olga  em  foto  oficial.
Tatiana  de  perfil  com  sua  irmã  inseparavel,  Olga.


Tatiana gostava  de  dançar  e  conhecer  pessoas,  mas  a  mãe  restringia  muito  a  vida  social   dela  e  das  irmãs,  não  permitindo  que  elas  desenvolvessem  amizade  mesmo  com  seus  parentes  Romanov  e  isso  a  entristecia  mas  aceitava  as  ordens  maternas.
Nisso  tenho  que  admitir  que  a  Czarina  errava,  pois  não  podia  esconder  para  sempre  o  ambiente  algo  libertino  da  nobreza,  mas  sim  te-las  orientado  para  se  desviarem  de  alguns  círculos  pouco  recomendáveis.

Raras  foram  as  ocasiões  sociais  em  que  Tatiana  e  Olga  tinham  permissão  para  assistirem  ópera  e  frequentarem  Eventos  Sociais,  a  alta  sociedade  de  São  Petersburgo  quase  as  desconhecia.
A  falta  de  experiência  social  teve  como  consequência  que   Tatiana  e  as  irmãs  fossem  por  demais  inocentes, a  tal  ponto  que  só  quando  se  tornou  enfermeira  percebeu  como  se  utilizava  o  dinheiro.



Chegou  a  ter  alguns  flerts  inocentes  com  alguns  soldados  que  conheceu,  mas  nunca  passaram  disso.
Tal  como  suas  irmãs,  amava  os  bailes  que  a  tia  Olga  organizava  para  elas  antes  da  primeira  guerra  mundial.


E isso gerou boatos maliciosos, pois eram moças inocentes sem qualquer maldade para manterem a devida distância deles.
Tatiana  aos  16  anos  ainda  era  um  pouco  infantil,  assim  como  Olga  já  com  18  anos.


Porém  seu  sentido  de   pudor  era  muito  apurado.  Chocou-se  uma  vez  com  Olga  por  ela  aceitar  um  retrato  de  uma  escultura  de  David  nu.
Também  no  noivado  de  seu  primo  distante  Príncipe  Ioann  Konstantinovich  chocou-se  ao  ver  o  casal  beijar-se  em  público. Tinha  então  14  anos.
Como  depois  no  cativeiro  também  chocou-se  extremamente  quando  ouviu  uma  piada  obscena  de  um  soldado.


Não  era  ligada  ás  artes,  ainda  que  dominava  o  inglês,  sabia  tocar  piano  e  desenhava  mas  sem  interesse.

Embora  não  fosse  tão  talentosa  como  Olga,  esmerava-se  em  confecção  de  vestuário,  bordados e  crochê.
A  mãe  tinha  ensinado  todas  elas  em  costura  e  bordados  e  sua  melhor  aluna  foi
Tatiana  que  tinha  um  talento  extraordinário  para  todos  os  tipos  de  trabalhos  manuais.

  Ela  não  só  fez  belas  blusas  e  outras  peças  de  vestuário, bordados e crochês,  mas  ela  foi  capaz  em  ocasiões  de  pentear  o  cabelo  longo  de  sua  mãe, e  para  vesti-la,  bem  como  uma empregada profissional.
Também   tinha   bom   gosto  para   modas  e  criava  penteados  elegantes.
Adorava  pentear  a  mãe.

Teria  sido  melhor  para  todas  que  passassem  mais  tempo  com  a  avó,  pois  a  tia  Olga  não  tinha  juízo  suficiente  para  as  orientar.


 
Tatiana  era  prática  preferindo  afazeres  domésticos  á  leitura  que  era  o  passatempo  preferido  de  Olga.

Tatiana  ainda  que  teria  adorado  ter  amizades  fora  do  Palácio,  não  fez  questão  de  estar  informada  sobre  a  opinião  pública  através  de  contactos  secretos  como  fazia  Olga,  preferindo  na  época  da  Guerra   estar  informada  sobre  as  necessidades  do  povo  russo.




Tatiana em 1914.  Ela  e  Olga  eram  as  Princesas Reais  mais  cobiçadas  pelas  Casas  Reais  da  Europa  na  época.

Quando  eclodiu  a  1ª  Guerra  se  empenhou  em  progredir  espiritualmente,  lendo  a  Bíblia , estudou  teologia  para  compreender  o  destino  do  homem  na  Terra  decidindo  se  aperfeiçoar  concluindo  sabiamente  que:

O  mal  reina  na  Terra.

Na  época  da  1ª  Guerra   quando  se  tornou  enfermeira   e  chefiou  seu  Comitê (  estava  insegura  pois  não  estava  habituada  com  a  Alta  Sociedade )  e  também  não  gostava  de  reuniões  dando  preferência  á  ação  assim  como  detestava  formalidades.


Tatiana  conheceu  um  Oficial   ferido  pelo  e  se  apegou:  Malama  e  este  tinha  um  grande  amor  por  ela  a  tal  ponto  que  mais  tarde  quando  Malama  soube  de  sua  trágica  execução,  atirou-se  a  guerra  civil  disposto  a  matar  quantos  comunistas  conseguisse  vindo  a  morrer  um  ano  depois  de  sua  amada.

Ganhou  de  Malama  um  cãozinho  que  « batizou»  de Ortino  que  morreria  junto  com  ela  no  seu  último  dia  de  vida.
Dormia  com  o  cãozinho  ainda  que  aguenta-se  os  protestos  de  Olga  que  se  queixava  dos  roncos  do  cão.

Conheceu  outro  militar  que  ela  apelidou  de  Volódia  Kiknadze, chegou  a  ser  próxima  dele  devido  a  sua  ingenuidade  pois este  era  um  mulherengo.


Em suas posteriores memórias, Anna Vírubova alegou que embora
Tatiana, desde o início, demonstrasse “capacidade extraordinária” como
enfermeira, “Olga, com dois meses [de treinamento] estava quase exausta e
nervosa demais para continuar”.

Ficou claro que a pesada carga de trabalho
tinha um preço alto para ela, que era menos resistente, emocional e fisicamente,do que Tatiana.


Dentre  as  obrigações  que  assumiu  a  que  lhe  custava  imenso  eram   chefiar  Comités
com excepção do: COMITÊ PARA REFUGIADOS
que criou para ajudar os refugiados da guerra russos.

Também ficou conhecido como: o Comitê Tatiana se provou um sucesso, em grande
parte graças ao conceituado perfil público de Tatiana como filha imperial e seu
envolvimento ativo com o trabalho de prover abrigos, cozinhas de sopão, lares
para mulheres grávidas carentes e orfanatos.

  No aniversário de  dezanove  anos  de  Tatiana,  ela  havia   assumido  a  função  também  de  secretária  do  pai,  pois Olga  estava  em  profunda  depressão  de  amor  por  um  soldado  : Mítia.
 O  Czar  telegrafara a  Alexandra dando-lhe os parabéns:

 “Deus abençoe a querida Tatiana e que
permaneça para sempre a menina boa, afetuosa e paciente que é agora e um
consolo em nossa velhice”.

Alexandra concordava; em setembro e mais uma
vez cheia de dores e sofrimentos, ela admitiu abertamente para o marido:

“Quero muito ficar boa rápido outra vez, tenho mais trabalho a fazer e está tudo  sobre  os  ombros  de Tatiana.

Tatiana  foi  das  irmãs  quem  amadureceu  mais  com  a  experiência  da  guerra.
Tornou-se  mais  madura  que  Olga.
Ela  não  se  deixou  arrastar  por  seus  sentimentos  por  Volodia  como  Olga  por  Mítia.


Na 1ª Guerra ia de princípio com a mãe e Olga aos Comitês, mais tarde tomou a iniciativa de representar a família pois sabia quanto a mãe detestava aparições públicas e Olga era indiferente a essas reuniões.
Ela  também  detestava  mas  conseguiu  cumprir  o  que  se  propôs.

Quanto aos Comitês da Cruz Vermelha e Audiencias Públicas durante a Primeira Guerra Mundial ela receava pois temia ignorar alguém importante: como confessou a Chebotareva:
nas suas próprias palavras:

"Estou terrivelmente envergonhada e assustada… não sei quem cumprimentar e quem não devo cumprimentar," disse-lhe Tatiana.

Também  presidiu  audiências  públicas  no  Palácio  que  também  lhe  custavam  imenso, em  uma ocasião  levou  Maria  com  ela  provavelmente  para  a  habituar,  mas  a  jovem  Maria  era totalmente  despreparada  e  correu  mal  esse  dia:


02 de novembro de 1915, p.129.
"... Ontem eu estava na cidade. Eu tinha uma audiência no Palácio de Inverno, que foi extremamente aborrecido. Maria estava lá comigo. Como ela estava presente na audiência, pela primeira vez, Neidhardt decidiu se dirigir a ela com palavras de saudação. Todo mundo levantou-se e curvou-se para ela. Ela estava tão aterrorizada que quase desceu sob a mesa. "

Em  outro  desabafo  no  seu  Diário:

06 de abril de 1915, p.79 "... Na quarta-feira vou ter uma sessão Commite que é tão sem graça que me faz suar para pensar sobre isso. Eu odeio essas sessões. Agora estamos sentados no quarto da mãe após o jantar. Maria e mãe estão jogando" Colorito "e Olga passou a falar por telefone com o nosso hospital.

Quanto  ao  seu  cargo  de  enfermeira  no  Hospital,  ela  o  desempenhava  com  amor  e  dedição  por  todos  os  soldados.

Tal  como  anteriormente  desempenhou  com  amor  seu  cargo  de  Coronel-Chefe  de  Regimento.


Enfim: tudo que se resumisse no amor em ação e não em formalidades.
Olga  nunca  quis  essa  função  formal  pelo  que  coube  a    Tatiana  assumi-la.
Ajudou  refugiados  e  famintos  durante  a  Guerra,  mediante  uma  ordem
que  criou  e  visitou  o  País  inteiro.

Durante  a  guerra,  destacou-se  em  relação  á  Olga  pois  fazia  questão  de  lidar  com  o  público,
ao  passo  que  Olga  era  indiferente  nesse  ponto.

Olga  e  a  mãe (  esta  por  ter  a  saúde  debilitada )  não  gostavam  de  fazer  aparições  públicas.
Tendo  ainda  presidido  a  alguns  Comitês,  logo  deixaram  essa  tarefa  para  Tatiana.

Foi  uma  enfermeira  exemplar,  e  os  soldados  que  ela  tratou  nunca  a  esqueceram.



Tatiana  com  pacientes  na  1ª  Guerra.

Tinha    bondade ainda que a primeira vista, seu porte altivo não demonstra-se.
  As  qualidades  estavam   equilibradas   e   ainda   que   sobrecarregada   com   sua   família,  nunca  se  desesperou.
 


Mesmo  nesse  tempo,  nas  suas  horas  livres  como  toda  jovem  gostava  de  se  divertir,  assistia  filmes  assim  como  suas  irmãs  e  gostava  de  se  entreter  em  conversas  animadas,  jogos  de  xadrez, danças, ouvir  o  fonógrafo.



Tal  como  suas  irmãs  e  a  mãe  ,  Tatiana  também  foi  caluniada  em  sua  Honra,  ela  que  sempre  se  preocupou  muito  em  nunca  desagradar  sua  mãe  e  ás  vezes  levava  a  extremos  esse  cuidado  ficando  sem  dormir  se   considerasse  que  havia  desagradado  a  mãe  com  alguma  atitude  ou  palavra.

Tatiana  proporcionava  também  paz  a  família . Nunca  discutia  com  as  irmãs,  embora chamasse á atenção de Maria e principalmente de Anastácia por ser irreverente e travessa.
  tinha  grande  respeito  e  amor  por  seus  pais  em  especial  por  sua  mãe.  Já  Olga  era  nervosa  e  ás  vezes  discutia  com  as irmãs  mais  novas  e  com  a  mãe.

Sempre  empenhada  em  ajudar  a  família  com  os  encargos  da  Guerra, no dia 15 de Agosto de 1915, Tatiana escreveu uma outra carta à mãe onde expressava o seu desejo de a ajudar a carregar os fardos trazidos pela guerra:

 "Simplesmente não consigo te dizer como estou triste por ti e por todos. Tenho tanta pena que não possa te ajudar ou ser útil. Em momentos assim, tenho pena de não ser um homem."


O  que  mais  lhe  custava  no  Hospital  era  ficar  longe  da  mãe  como  lhe  expressou  em  uma  carta  em 7 de agosto de 1915:

Mama querida minha, Por favor, indique Ania esta foto de [?] Eu fiz no Krasnoe durante a revisão. Tenho certeza que ela vai ficar muito contente que ela está aqui. Mama doce, estou tão terrivelmente triste. Eu vejo tão pouco  você. Eu odeio ir longe por tanto tempo. Realmente, nós nunca vê-lo agora. Não importa se as irmãs ir mais cedo para a cama - Eu vou permanecer. Para mim, é melhor dormir menos e ver mais  você, minha  amada.  Deus te abençoe, deary. 1.000 beijos para você e Papa querido. Sua  própria   filha  amorosa  verdade, Tatiana
 
Quem Tatiana amou?



Não  se  sabe  se  chegou  a  ser  um  romance  puro  ou  somente  um  flert,  mas  sempre  mantendo  sua  dignidade  e  honra.
Malama  chegou  a  ser  próximo  dela  e  tinha  a  simpatia  da  Czarina  quando  se  conheceram  na  1ª  Guerra.
Ia constantemente visitar a Família Real desde que conheceu Tatiana.
Deu-lhe um cachorrinho.
Aquele infelizmente morreu e ele deu-lhe outro que seguiu com ela para o cativeiro e morreu com a familia.
A Czarina, ficou tão bem impressionada com Malama que comentou:
 
Daria um ótimo genro!
Porque os Principes Reais não são tão gentis?

   O  namoro (  se  é  que  chegou  a  existir )  nunca  chegou  a  ser  oficializado  porque  a  Família  Real  foi  aprisionada  do  contrário  seus  pais  teriam  aprovado  o  casamento  pois  admiravam  o  jovem  Oficial  por  sua  coragem  no  campo  de  batalha  e  sua  cortesia  e  simpatia.


Tatiana,  era    muito   obediente   aos   seus   pais,   mas   declarou   que   nunca   aceitaria
um   casamento   imposto.   Casamentos   reais,   estavam   fora   de   questão   para   ela.
Tatiana, provavelmente estava dividida se amava Malama ou Vladimir  Kikinadze conhecido como Volodia um Oficial de baixa patente que tudo indica era um mulherengo.
 
 
Dimitri Malama

Vladimir Kiknadze



É  difícil  saber  se  Tatiana  se  apaixonou  por  Malama  ou  Volodia, porém  quem  mais    a      amou  foi  Malama, este quando soube da sua execução alistou-se no Exército Branco para combater os comunistas vindo a morrer na batalha, um ano depois.

  
Anotações do Diário de Tatiana:
23.10.1915
Depois sentei-me com Shakh-Bagov e brincámos. Depois joguei tênis de mesa (têniszinho) com Volodia. Depois, com ele, Opochkovitch e Gubarev jogámos (um jogo de cartas).
 
25.10
Bom dia, estávamos na Liturgia. Havia Volodia, Mitia e outros. Fiquei tão feliz por vê-los.
 
26.10
Depois brinquei com Volodia, depois sentei-me com ele no corredor. A Mizia também estava lá. Eles eram tão queridos. (†)) Jantamos juntos. Depois falei com Mitia e Volodia por telefone. Encontrem a corda!
 
30.10.1915
Sab com Volodia. Mitia foi há um tempo atrás. Então a Olga apareceu. V. Ela é tão querida. (†') Depois do jantar falei com Volodia e um pouco com Mitia.
 
16.11.
Eu sentei-me com Volodia e Mitia. Então a Olga apareceu. 12 horas eu toquei piano com Volodia. Sentados juntos. Foi muito agradável. (†cena) Depois do jantar falei com M.
Dê uma carta ao Pai 16.11
Faltam três dias... Tomámos chá em Ania e 2 novos feridos foram convidados. Os erivanets Shakh-Bagov e o seu strelok do 3.o Regimento Kiknadze e também a grande Rita Hitrovo. Passamos um tempo muito agradável e confortável.
 
18.11
 
Sábado com Volodia. Muito querido. Mitia estava com Olga ao nosso lado. (†â) Eu falei com V. esta noite.
 
19.11
Depois sentei-me com Volodia. A Mizia estava lá. (†odia) Eu falei com Volodia.
 
21.12
Sentei um pouco com Volodia. A Irmã Grekova deu-me uma injeção. Então, sentei-me com o querido Volodia e criámos um quebra-cabeças juntos. Tava muito gostoso. (†liz) Conhecemos Volodia e sua irmã Lika (Elizabeth). Fiquei muito feliz em conhecer.
 
23.12
Sentado com Volodia. (... ) Volodia é terrivelmente doce. (†() Às 20:45 fomos com a mamãe ao lazaretto. Estive com algumas pessoas. Com Mizia, Rita. Foi bom, mas muito, muito triste sem o querido Volodia.
 
24.12
Depois sentei-me com Volodia. (†al) Tão triste que não pude passar mais tempo no Lazareto. (†)) Fomos à vigília. A Mizia estava lá. Jantei com pai e mãe. Falei com a Mizia.
 
25.12
De manhã fomos todos à igreja. Havia Mitia e Volodia. Fiquei muito feliz por vê-los. (†la) Às 18h fomos ao lazaretto. Fizemos todos os nossos presentes. Então todos nos sentamos... Sentei-me um pouco com a Mitia. Depois com Volodia. Estava tão feliz como o inferno. Tivemos uma conversa tão agradável.
 
 
Do Diário de Olga 28.12
querida Malygin, sua mãe e irmã partem para Eupatoria, Volodia também.
 
16.09.1916
Kiknadze chegou esta manhã cedo com uma lesão nas costas (espinho).
Infelizmente os autores de "Irmãs da Misericórdia" não forneceram qualquer voz do diário de Tatiana durante o curto período de tempo que Volodia esteve lá. Encontramo-lo nos diários de Olga ou Maria. Aqui estão alguns exemplos.
 
Do diário de Mary
 
30.09
Nós os quatro estávamos no lazaret das freiras. Eu fiz um quebra-cabeças com Volodia.
 
Do diário de Olga
18.10
Sentei-me com a Mitia na cama do Montenegrino e a Tatiana na cama do Pokrovsky com Volodia.
 
Diário de Tatiana
22.10.1916
Sentei-me com Volodia no corredor. Depois brincámos com Volodia, Petrov e Tenente Girs. (†¦) Então eu disse adeus a Volodia. Ele estava tão triste. Deixa-nos com outros 8. Eles vão para a Crimeia.
 
Essa foi provavelmente a última vez que ele o viu.









Tatiana  em  1915.

No  final   de  1915  fundou  o   Comitê  para  os  Refugiados  de  Guerra  . Este  Comitê  abrangia  todos os  refugiados  da  guerra  incluindo  os  que  fugiam  para  a   Rússia,  viajou  com  sua   família   por todo o sul  da  Rússia  trazendo  lotes  de  roupa  para  distribuir  durante  a   viagem.
Este  Comitê  ela  presidiu  com  prazer.

Dentre  suas  ocupações  como  Grã-Duquesa  as  que  mais  apreciava  era:
Enfermagem,  Inspecionar  soldados  como  Coronel-Chefe,  Serviços  litúrgicos.

  Sua  nobreza  de   caráter   ultrapassava   de   longe  a  sua  nobreza  de  nascimento.





Grã-duquesas Tatiana e Anastasia e o cão Ortino em cativeiro em Tsarskoe Selo, na Primavera de 1917.



Em Tsarkoe Selo, tal como sua família sentia falta do mar, pois sempre haviam passado férias a bordo do Standart, em férias na Criméia e na Finlândia.

Nesse tempo todos ainda tinham esperanças que seriam libertados e poderiam continuar a viver na Rússia.

Inclusive  a  Czarina  e  Tatiana  queriam  voltar  a  enfermagem, como  se  vê  nesta  declaração  de  Tatiana:

Tatiana Nikolaevna Romanova
É estranho sentar-me de manhã em casa, estar de boa saúde e não ir mudar ligaduras!
E  em  uma  carta  a  uma  amiga  expressava  sua  saudade  do  mar  e  da  criméia  onde  todos  eles  eram  amados:


Mas ainda melhor quando você mergulha no bosque, onde é bem selvagem
e você pode andar pelas pequenas trilhas e coisas assim [...]. Oh, com que
inveja fiquei ao ler que você viu os encouraçados
Alexander III e  Prut

. A
gente sente muita falta disso — nada de mar, nada de barcos! Ficamos
acostumados a passar praticamente o verão inteiro na água, nos escolhos; na
minha opinião, não há coisa melhor; foram os melhores e mais felizes
tempos de todos — afinal, ficamos navegando por nove anos direto e
mesmo antes, quando éramos bem pequenas; e agora é tão estranho ter
ficado aqui por três anos sem a água, não existe outra sensação no verão
para mim, já que a gente costumava só ficar em Tsárskoe Seló no inverno e
às vezes na primavera, até ir para a Crimeia. No momento, as tílias estão  completamente floridas e o cheiro é divino.


Em Tobolsk Tatiana e as irmãs passaram muito frio, devido a posição que estava o quarto das quatro e também privações em  sentido  material.


Mas todas se esforçavam em manter a paciencia e resignação mostrando até um humor não-verdadeiro.
Klávdia Bítner a mais recente integrante da comitiva, observou:


Tatiana a figura principal na Casa do Governador: “se a família tivesse perdido Alexandra Feódorovna, nesse caso sua protetora teria sido Tatiana Nikoláevna”.
 Ela herdara a natureza da mãe. Tinha muitas características da mãe: força de caráter, pendor para manter a vida em ordem e consciência do dever. Ela se encarregava de organizar as coisas na casa. Observava Alexei Nikoláevitch. Sempre caminhava com o imperador no pátio. Era a pessoa mais próxima à imperatriz. Eram duas amigas [...]. Ela adorava administrar a casa. Adorava fazer bordados e passar a ferro a roupa de cama e de mesa.



Nos últimos meses de cativeiro, guardava sua tristeza só para Si, não se abrindo a esse respeito com ninguém.

Não se entregou a solidão como Olga e assim manteve a esperança.

Tatiana era organizada e lidava bem com trabalho doméstico, algo que aborrecia Olga.
Maria  em  nada  tinha  alterado  seu  temperamento  e  sua  alegria, havendo   se  tornado  mais  responsávelno  cativeiro.

Anastácia  continuava  uma  criança  e  entretanto  era  dada  a  piadas imorais, ( talvez  tendo  as  ouvido  dos  soldados)  e  o  mais  incrivel  era  que  embora  permanecesse  infantil  estava  por  outro  lado  mais  atirada  para  desenhos  que  infelizmente  eram  sujos.
Mas  ao  menos  divertia  a  família, quando  imitava  os  outros e em peças teatrais, era a que se saía melhor.

Ás vezes  quando  escrevia,  Tatiana  se  permitia  um  pequeno  desabafo:

“Tudo que estão fazendo com nosso pobre país é tão doloroso e triste”, escreveu Tatiana para Rita Khitrovo, “mas resta uma esperança — de que Deus não vai abandoná-lo e vai ensinar uma lição a esses loucos”



Até Fevereiro de 1918 houve uma oportunidade para a Familia Real fugir porque os guardas em Tobolsk não eram em sua maioria hostis, mas infelizmente o Czar e a Czarina não queriam viver fora da Rússia.
Esta atitude foi fatal. Por um lado amavam a Rússia e o povo acima de tudo, mesmo não sendo mais Imperadores e por outro lado receavam que a fuga se mal-dirigida e apanhados, resultaria em condenação á morte.
Esse foi o erro deles, pensarem que poderiam viver em segurança na Rússia, que o cativeiro teria fim.

Queriam  ser  resgatados  somente  do  cativeiro  e  não  da  Rússia.




Não posso deixar de prestar a minha homenagem á Família  Real da Rússia, á qual pertencia a maravilhosa
Tatiana.
Czar  Nicolau II, homem íntegro, de bom-coração, inteligente, mas que deixava se influenciar, porque era brando demais e faltava-lhe energia.
amava o seu povo. E no cativeiro, só se preocupava com a libertação de sua família, mesmo que para isso ele fosse executado.

Czarina; Alexandra, mulher de personalidade forte mas que estava abalada emocionalmente pela doença de seu filho á quem amava acima de tudo.
Esse abalo tornou-a; incapaz de reconhecer o perigo de se associar com Rasputin.

Olga, era inteligentíssima , muito  charmosa,;extrovertida e sincera  até  demais  porque  tinha  um temperamento impetuoso
;Mas,não guardava ressentimentos.
ão  queria  casar  fora  da  Rússia.

Tatiana, tudo o que disse sobre ela é pouco. Seria preciso um livro.

Maria, era muito bondosa, mas faltava-lhe a vivacidade de suas irmãs.
A princípio era insegura, e  a  mais  ingénua  das  irmãs ,mas chegando á idade adulta, tornou-se confiante, superando todos os seus complexos.

Anastácia, era a mais alegre e descontraía a família, mas o seu comportamento um pouco irreverente preocupava sua mãe.

Alexei, uma criança sofredora porque era hemofílico oque na época o impossibilitava de levar uma vida normal. o seu sofrimento tornou-o sensivel ao sofrimento alheio.

A todos eles, o meu amor e profundo respeito.



Tombaram por causa do oportunista Rasputin, que «salvava » Alexei, mas tinha uma conduta repugnante fora e isso prejudicou  a imagem  da  Família  Real.
E os infames comunistas os massacraram, porque queriam o poder e são monstros sanguinários que no século XX, espalharam a sua ideologia maldita pelo Mundo.








Fotos  de  tempos  felizes  antes  da  Primeira  Guerra,  entre  1913  e  princípios  de  1914

Tatiana, sentada com suas irmãs.

Na outra foto, Tatiana está de pé com suas irmãs.











Tatiana  e  a  mãe,  em  1914  e  1912.


No cativeiro, ela mostrou mais do que nunca que estava a altura do apelido familiar de
Governanta.
Era ela quem animava a mãe, percorrendo os corredores, levando-a na cadeira de
rodas, quando já estavam proibidas de sair.

Jogava   muito   com  o  irmão, que estava muito entediado e consolava a mãe.
Já sua adorada irmã Olga na última prisão deles, afastou de Tatiana  porque  não  conseguia  entender  o  facto  da  mesma  tentar  desenvolver  um  ambiente  mais  amistoso  com  os  guardas.


No  cativeiro  sua  família  só  conseguiu  suporta-lo  graças  á  Tatiana.

Era  ela  quem  mantinha  a  união  na  família  sendo  sempre  condescendente  com  os  deslizes  de  suas  irmãs  mais  novas  que  se  interessavam  pelos  soldados  comunistas,  enquanto  que  Olga  não  suportava  e  zangava-se  ficando  por  vezes  sem  falar  com  elas,  assim  como  a  mãe  também  as  chamava  á  atenção.

Como  adorava  a  mãe  fez  questão  que  suas  colegas  enfermeiras,  bem  como  amigas  escrevessem  para  ela  através  da  mãe:

Se  alguém  deseja  escrever-nos  então  que  escrevam  diretamente  á  minha  adorada.

Durante  o  cativeiro,  anotou  em  seu  diário:


Bênçãos de Deus e as suas palavras sobre nós:
Por que, vendo um cemitério ortodoxo, começamos a sentir aborrecido no coração? Porque a vida na terra é agitação, nunca lutado contra os desejos, Temos servido carne e ter cuidados para o conforto de marcha lenta, apesar e calúnia. E por que, de pé pelo Santuário de pessoas piedosas, que nos sentimos contentes? Porque a sua vida era sacrifício; como Cristo sofreu e depois de ter padecido Houve Páscoa Assim, uma pessoa piedosa perdura apesar e perseguição. . .
~ Tatiana Romanova Nikolaievna

Tatiana  era   todos os dias enviada por seus pais para questionar os guardas sobre
quais seriam as regras do dia.

Também  lia  a  Bíblia  para  a  família  todos  os  dias.   A  Fé   foi  o  que  a  sustentou  durante  o
cativeiro  dificil .

Tatiana,  tinha  esperanças  que  seriam  libertados  e  tinha  planos  para  sua  vida  depois
que  fosse  libertada.

No  cativeiro  quando  convenceu  sua  mãe  a  acompanhar  o  pai   em  uma  viagem  em  que  a  família  não  poderia  seguir  devido  ao  estado  de  saúde  do  Czarevch  assumiu  a  responsabilidade  de  olhar  pelo  irmão  e  pelas  irmãs,  estando  Olga  muito  deprimida  e  Anastácia  ainda  era  infantil  para  seus  16  anos.
Claro  que  Tatiana  sentiu  a  falta  dos  pais  conforme  ela  expressou  em  uma  de  suas  últimas  cartas  á  uma  amiga:

Sua amorosa Tatiana.
Tatiana para Valentina Chebotaryova [trecho]
Pode 1/14 1918

... Como você passar as férias da Páscoa? Eles foram tristes para nós, pois estávamos sem pai e mãe. Você provavelmente já ouviu falar que eles foram tirados de nós. Foi muito triste para nós separar deles. Você tem certeza de entender. Maria foi com eles e nós ficamos com o meu irmão, que está doente. Claro que nós não disse onde e com que finalidade eles estavam sendo levados também não sabem nada. Quase uma semana após a sua partida, soubemos que eles tinham chegado a Ekaterinburg. Nós recebemos cartas deles. É uma grande alegria para nós. Coração de mãe está sofrendo muito, como consequência da estrada horrível para Tyumen eles tiveram que viajar mais de 200 verstas por cavalos ao longo de uma estrada horrível. Eles passaram noites em aldeias. Agora eles vivem em três quartos. Antes de suas janelas é uma cerca enorme, por isso se vê apenas a parte superior de uma igreja. Agora estamos esperando para sair em breve, assim que o irmão se recupera totalmente ....


Maria  acompanhou  os  pais,  se  oferecendo  para  ir  com  eles.

Tatiana  orientou  as  irmãs  e  uma  criada  á  cozerem  as  jóias  da  família  dentro  do  forro  dos  espartilhos.

Ela  tal como  as  irmãs  também  havia  chorado na  véspera  e na  partida  dos  pais,  mas  manteve  sua  determinação de  cuidar  de  Alex  e  esconder  as  jóias  da  família.

Por vezes  sentia-se que estava tensa mas ela não se abria a não ser para os pais.


O  período  mais  dificil  do  cativeiro  começou  á  bordo  do  Rus  quando  sofreram  uma  tentativa  de  violação  pelos  guardas  sendo  obrigadas  a  dormir  de  porta  aberta.

Ultrapassou  tudo  e  no  desembarque  pediu  a Nagorny  que  fosse  á  sua  frente  com  o  Czarevch,  assim  como  também  suas  irmãs  indo  ela  na  retaguarda  assim  não  deixando  ninguém  para  trás arrastando  uma  mala  pesada.

O  ambiente  na  casa  Ipatiev  foi  terrivelmente  pior  do  que  em  Tobolsk,  Maria  já  havia  alertado  suas  irmãs  por  carta.

O  pai  havia  sido  ameaçado  no  1º  dia  que  chegou  com  a  esposa  e  com  a  filha  Maria  que:

Se  quebrasse  alguma  regra  estabelecida  pelo  Comandante  da  casa  Alexandre Avadeyev,   um  bruto  e  bêbado  resultaria  na  sua  separação  do  resto  da  família, uma segunda ofensa seria recompensada com trabalho  pesado e,  partir  daí , a  sentença  era  a  morte. 

Os  passeios  foram  reduzidos  e  o  comportamento  dos  guardas  foi  mesmo  ultrajante  com  toda  a  família.
Sendo  nos  últimos  dias  proibidos  de  sair  e  as  janelas  foram  caiadas  sendo  proibidos  de  abrirem  as  janelas  e  a  alimentação  do  Czarevch  foi  reduzida,  ficando  os  guardas  com  a  melhor  parte  do  que  um  Convento  mandava  para  a  família.

A  última  vez  que  escreveu  em  seu  diário,  dia  14  de  Julho:
Tatiana em Yekaterinburg era um dizer  que ela tinha
copiado a partir das palavras de um homem santo ortodoxo russo conhecido, Pai Ioann de Kronstadt :

"Sua dor é indescritível, a dor do Salvador no Jardim do Getsêmani, pelos pecados do mundo, é imensurável, junte-se a sua dor a Dele, em que você vai encontrar consolo.

Também  nesse  dia  14  de  Julho  Tatiana  e  a  família  assistiram  pela  última  vez  uma  Liturgia  celebrada  por  2  padres.

No  último  dia  de  sua  vida  conversou  com  a  mãe  sobre  alguns  versículos  bíblicos  que  chamaram  sua  atenção  dos  Profetas  Amós  e  Obadias.

Sendo  despertada  com  toda  família  na  madrugada  do  dia  17  de  Julho,  reunindo  todos  no  porão  sob  o  pretexto  que  iriam  tirar  uma  fotografia,  morreu  abraçada  com  sua  irmã  Olga,  tendo  testemunhado  a  execução  de  seus  pais,  implorando  por   misericórdia  aos  carrascos.


SUA  QUALIDADE  MAIS  NOTAVEL  FOI  A  DEDICAÇÃO.
DEDICAÇÃO  Á  FAMÍLIA,  AOS  AMIGOS,  AOS  CRIADOS,  AOS  PACIENTES  E  ÁS  VÍTIMAS  DA  GUERRA.


Abaixo,  estão  apontamentos  sobre  Tatiana,  por  aqueles  que  a  conheceram:



Tatiana era uma princesa de cima para baixo, uma vez que sua aparência era tão aristocrático Seu rosto estava pálido;. Ela quase nunca corou Seu perfil era perfeitamente belo, como se modelado a partir de mármore por um artista plástico Distinctiveness e originalidade brilhou em seu longe.. olhos de intervalo. Nesses momentos, ela era mais parecida com sua mãe. As faixas de stress marcado suas feições pálidas e às vezes ela parecia triste ". - Lili Dehn

"Tatiana era a perfeita encarnação da sua mãe. Mais alta e esbelta do que as irmãs, tinha as maneiras suaves e refinadas dos seus ancestrais ingleses. Amável e simpática, ela dispunha em direcção às irmãs mais novas e ao irmão, um espírito protector que eles, brincado, apelidaram-na "A Governanta". De todas as Grã-duquesas, Tatiana era a mais popular entre as pessoas, e eu suspeito que, nos seus corações, era a mais ternamente amada pelos pais. De todas as irmãs, Tatiana era a mais sociável. Ela gostava da sociedade e de ter longas amizades. Mas amigos para essas bem-nascidas, mas infortunadas meninas, eram muito difíceis de se encontrar. A Imperatriz temia pelas as suas filhas, a companhia de meninas mal-criadas da aristocracia, de mentes, desde cedo alimentadas com tolices e usualmente outros vícios de intrigas da sociedade decadente. A Imperatriz desencorajava associações com primos e parentes próximos, muitos deles precoces em seus pontos de vida."
-Anna Vyrubova em "Memories of the Russian Court",


"Ela era mais alta, até mesmo que a Imperatriz, mas era tão delicada e bem proporcionada que sua grande altura não era notada. Ela tinha traços finos e regulares, lembrando figuras de seus ancestrais que foram belezas famosas."
Tinha o cabelo escuro, uma  tez   pálida, e  de  grande  além, olhos  castanhos  claros, que  deu-lhe  um olhar  distante  poético , não  exatamente  de  acordo  com sua  personalidade.  Esta  era  uma  mistura  de exatidão,  exaustividade  e  perseverança,  com  inclinação  para  idéias  poéticas e  abstratos.  Ela estava mais  próxima  em  simpatia  para  a  mãe, e  era  a   favorita  definitiva  de  ambos  os  seus  pais.  Ela era completamente altruísta, sempre pronta  a deixar  seus  próprios  planos para   ir para  um  passeio  com  seu  pai , para  ler  para a sua  mãe, a  fazer  tudo  o  que  era  ordenado.  Era Tatiana Nikolaevna que teve o cuidado das  mais pequenas, e  que  foi   uma  ajuda  constante  para  o  lar,  sempre  dispostos a ajudá-las  na  organização  de  que  suas  funções  oficiais  não  devem  colidir  com  os  seus  compromissos  privados. Ela  tinha  mente  e  amor  ao  detalhe  prático  da  Imperatriz.  Ela  planejou  e preparou  tudo  nos  infantis  Apartments,  como  era  chamado.  Ela  tinha  um  caráter  menos  forte  do que  Olga Nikolaevna,  cuja  liderança  ela  sempre  seguiu   mas  ela  podia  decidir-se  em  caso de emergência  mais  rápido  do  que  sua   irmã   mais   velha,  e   nunca   perdeu   a  cabeça. "

-Baronesa Sophie Buxhoeveden em "The Life and Tragedy of Alexandra",


"Numa ocasião elas pensaram que o meu vestido precisava de um colar de rubis para completá-lo. Eu disse que não tinha, e que as minhas pérolas serviam. Tatiana Nikolaevna saiu e apareceu com vários broches que queria que eu usasse. Eu naturalmente recusei, para seu grande espanto. "Nós, irmãs emprestamos tudo umas às outras" disse ela, "Quando pensamos que as jóias de uma ficarão apropriadas no vestido da outra."
-Baronesa Sophie Buxhoeveden em "The Life and Tragedy of Alexandra",


"Tatiana era bastante reservada, essencialmente equilibrada e tinha vontade própria, mas ela era menos franca e espontânea do que sua irmã mais velha. Ela não era tão talentosa, mas sua inferioridade era compensada com perseverança e dedicação. Ela era bonita, mas não tinha o charme de Olga Nikolaevna. Se a Czarina mantinha alguma diferença entre suas filhas, Tatiana Nikolaevna era sua favorita. Não era que as outras irmãs gostassem menos da mãe mas a Tatiana sabia como rodeá-la de atenções sem limite e nunca abriu caminho para  impulsos  caprichosos.
  Através  de  sua  boa  aparência  e  sua  arte  de  auto-afirmação  ela  colocou  a  irmã  Olga  na  sombra. No entanto, o duas irmãs foram apaixonadamente devotados um ao outro. Havia apenas 18 meses entre eles, e que em si foi um vínculo de união. "
-Pierre Gilliard em "Thirteen Years at the Russian Court",


"Ela era sociável, e amigos seriam bem-vindos, mas jovens garotas não eram convidadas para irem ao Palácio. A Imperatriz pensava que as quatro irmãs seriam capazes de se entreterem."
-Baronesa Sophie Buxhoeveden em "The Life and Tragedy of Alexandra",


"A Grã-duquesa Tatiana era charmosa como a sua irmã Olga, mas de um jeito diferente. Ela havia sido descrita como orgulhosa, mas eu nunca conheci ninguém menos orgulhosa do que ela. Com ela, tal como com a mãe, a timidez e as reservas eram características, mas, assim que a conhecessem melhor e ganhassem a sua admiração, essa timidez desaparecia e a verdadeira Tatiana aparecia. Ela era uma criatura poética, sempre à procura do ideal, e a sonhar com grandes amizades que poderiam pertencer-lhe. O Imperador amava a sua devoção, eles tinham muito em comum, e as irmãs costumavam rir, e diziam que, se um favor era necessário, "Tatiana deve pedir ao Papá para isso ser concedido." Ela era muito alta, e excessivamente magra, como um perfil em medalhão, profundos olhos azuis, e cabelos castanho-escuros... uma amavél Rosa virginal, frágil e pura como uma flor."
-Lili Dehn em "The Real Tsarita"

 Grã-duquesa Tatiana foi muito gentil e contida, e ela era a favorita de sua mãe. Todos os professores e governantas gostava dela mais do que as outras crianças  que ela nunca deu qualquer  qualquer problema. Ela sempre soube que os desejos e necessidades de seus pais e tentou encontrá-los, e para isso as crianças mais novas a chamava de "The Governess". Ela foi rápido e ágil. Se  a  criada de quarto da  Czarina  chegava  tarde, Tatiana  penteava  o cabelo de sua mãe, que não era tão facilmente escovado; seu cabelo era tão longo, que a  Czarina   poderia sentar sobre ele. Quando estávamos na Finlândia, os estudantes do sexo feminino, temperado para a costa, ficamos, e a grã-duquesa ajudou a vesti-los para o jantar. Ela era uma costureira hábil e possuía excelente gosto.  A seleção dos presentes foi confiada a ela, e, geralmente, sua seleção foi bem sucedida. O cabelo de grã-duquesa Tatiana estava escuro e ela estava pálida e, se opuseram à sua mãe, não corou. Seus olhos eram grandes e cinza. Ela raramente riu, mas ela era sempre bem-humorada e soube manter a calma. [...] Quando Tatiana ficou  mais  velha ela era o mais alto e mais esbelto dos grandes duquesas. Muitos homens ficaram fascinados com ela. " - A. Vyrubova

 Tatiana era  uma  menina  de  caráter  desenvolvido,  de  natureza  directa,  justa e  pura.   Era  propensa  para  estabelecimento da  ordem.  Ela  sabia  da   doença  de  sua  mãe,  ela  se  preocupava com  Alexei  Nikolaevich  e  sempre   acompanhou  a  soberana  em  suas  caminhadas . Ela  era  inteligente e  gostava   de  gerenciar  e,  em  particular,  gostava  de  bordar. "
- S. Kobylinsky




O "Comitê de Refugiados", que havia sido formado pela grã-duquesa Tatiana tornou-se quase um departamento de Estado. O Comitê foi dirigido por Alexei Borrissovich Neidhard, um membro do Conseil de I'Empire, enquanto membros da Duma, do Conseil de l'Empire, e da União das Cidades e zemstvos pertencia a ele. O jovem grã-duquesa levou o maior interesse nele e, embora ela era jovem, tinha quantidades de documentos enviados a todos os dias, que ela passou por cima com a ajuda de sua mãe, fazendo anotações e escrever suas decisões. A moradia, alimentação e bem-estar geral dos refugiados em toda a Rússia estavam nas mãos da Comissão, o orçamento do que subiu rapidamente para vários milhões de rublos. O dinheiro foi levantado inicialmente por subscrição particular, mas o departamento acabou sendo financiado pelo Governo. Esta Comissão continuou a trabalhar depois da Revolução de 1917 sob o governo de Kerenski.

~ Sophie Buxhoeveden



Pierre Gilliard recordou mais tarde a última vez em que viu Olga, Tatiana, Anastasia e Alexei quando foram separados em Ekaterinburgo:
Cquote1.svgO marinheiro Nagorny, que sempre tomou conta de Alexei Nikolaevitch, passou pela minha janela com o rapaz doente nos braços, atrás dele vinham as grã-duquesas carregadas com malas e pequenos pertences pessoais. Eu tentei sair, mas fui empurrado bruscamente para a carruagem por um guarda. Voltei para a janela. Tatiana Nikolaevna vinha em último, carregando o seu pequeno cão e a esforçar-se por arrastar a sua grande e pesada mala castanha. Estava chovendo e vi os pés dela enterrarem-se mais profundamente na lama a cada passo que dava. Nagorny tentou ajudá-la; foi empurrado bruscamente por um dos guardas.

Sempre  em  último,  pois  Tatiana  prezava  mais  a  segurança  de  sua  família  do  que  a  dela  própria.




Em memória de Tatiana, deixo este buque de lírios que são o símbolo da sua pureza.





Um  livro  fidedigno da  Família  Romanov.


Palácio  de  Livadia  da  Família  Romanov.  Tatiana  e  sua  família  gostavam  muito  desse
Palácio,  com  excepção  da  Czarina  que  preferia  o  Palácio  de  Alexandre.

Homenagem  póstuma  do  Exército  Branco  á  Tatiana:

http://www.sandglasspatrol.com/bntatiana/Home_Tat_Bn0.html




https://vimeo.com/35170512

Vejam  que  vídeo  lindo  os  soldados  do  Exército  Branco  amavam  Tatiana  como  o  seu  Anjo  da  Guarda.

Abaixo  o  Diário  de  Tatiana  Romanov,  recentemente  lançado:






http://www.amazon.com/Tatiana-Romanov-Daughter-Last-Tsar/dp/1594162360/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1434480658&sr=1-1&keywords=tatiana+romanov